sábado, 16 de julho de 2011

A importância do comportamento preventivo e o risco de (não) reagir

Antes de falar em reação, é de suma importância compreender que a grande maioria dos atos violência urbana pode ser evitada através do comportamento preventivo (leia e divulgue a cartilha de segurança pessoal da PM-SP). O criminoso não quer chamar atenção, por isso escolhe as vítimas mais fáceis: desatentas, mal posicionadas ou ostentando sinais de riqueza.

A instrução tradicional dos órgãos de segurança pública é não reagir. Sabendo que 80% das vítimas que reagem contra criminosos armados acabam baleadas, a não-reação é uma opção sensata quando o ladrão tem interesse unicamente em bens físicos (dinheiro, cartões de banco, relógios, automóveis etc), afinal a vida da vítima é o bem prioritário a ser protegido.

Entretanto, há casos em que o agressor força a vítima objetivando estupro, sequestro ou assassinato, não raro tentando levá-la de carro para outro lugar menos movimentado, onde não há ninguém que possa atrapalhar a ação do criminoso. O caso pode ser ainda mais complicado quando estão envolvidos amigos, crianças ou parentes na cena do crime. Nestes casos, a reação pode impedir a morte ou sequelas graves, e por isso pode se tornar uma atitude sensata caso a vítima esteja bem treinada em defesa pessoal. O risco de reagir sempre é alto, mas o risco de não reagir também pode ser alto quando intenção do agressor vai além de objetos físicos.

Convém lembrar que, no Brasil, as abordagens costumam ser executadas por mais de uma pessoa. A existência de um comparsa nem sempre é facilmente detectável; a vítima deve estar ciente disto ao optar pela reação.


Vídeo: Dicas preventivas contra a violência urbana
Entrevista com Fabio Gomes e Leo Imamura, mestres de Wing Chun





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